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sexta-feira, 14 de abril de 2023

Atualização


💬 Oiiii pessoas!!!

Faz um tempinho que não publico aqui no blog, não é mesmo?



O motivo é que tive dois partos (rsrs). 

O primeiro nasceu em 2020 e é um menino lindo. O segundo nasceu em 2022 que foi a publicação de minha dissertação de Mestrado.

Finalmente, mestrado concluído e bebê crescendo, reservarei um tempinho para publicações. 

Tenho muitas novidades para deixar nossas atividades mais acessíveis. Nas próximas semanas estaremos dando uma cara nova ao blog. Portanto, peço um pouco de paciência. Responderei as solicitações dos últimos dois anos ausente aqui.

Abraços sinalizados 👐

sábado, 30 de janeiro de 2016

RESOLUÇÃO SE 8, de 29-1-2016 - (Atuação dos docentes habilitados/qualificados em Libras)


                                             

Qual é o papel do professor-interlocutor? É a mesma que a do intérprete de libras? 

Muitas pessoas me perguntam...
_ Como o professor interlocutor deve atuar em sala de aula? 
_ A atuação é a mesma quando está interpretando em eventos e palestras? 
A resposta é não!
    
O profissional intérprete, normalmente, atua sem o compromisso de ensinar (embora, a gente sempre ensina e aprende a todo tempo um com o outro). Este profissional não precisa ter formação pedagógica atrelada à sua profissão. Já o professor interlocutor precisa ter formação em alguma licenciatura além de saber a Língua Brasileira de Sinais, é claro!


O professor interlocutor nem sempre vai conseguir interpretar as aulas em uma escola inclusiva o tempo todo, por vários fatores, dentre eles citamos:


👉 a criança (filha de pais ouvintes) que não sabe Libras (a maioria dos pais não sabem libras e por isso, usam a oralidade para a comunicação ou sinais caseiros);
👉 os sinais que a criança usa são caseiros (construídos em ambiente familiar apenas para uma comunicação maternal e paternal);
👉 crianças e adultos surdos que ainda não possuem uma identidade definida e, assim, transitam entre uma língua e outra;
👉 currículo inacessível ao estudante (quando não há um diálogo entre os docentes regentes que não usam Libras e a cultura surda);


Neste sentido, este profissional precisa estar atento às demandas do estudante e auxiliar em sua língua de conforto. É importante lembrar que, em especial os adultos, em processo de escolarização já possuem uma suas escolhas linguísticas. Cabe ao professor interlocutor, portanto, dar suporte de acessibilidade ao currículo. De forma clara, a Lei de Libras cita que: 
〘Art. 1º É reconhecida como meio legal de comunicação e expressão a Língua Brasileira de Sinais - Libras e outros recursos de expressão a ela associados. Parágrafo único. Entende-se como Língua Brasileira de Sinais - Libras a forma de comunicação e expressão, em que o sistema linguístico de natureza visual-motora, com estrutura gramatical própria, constituem um sistema linguístico de transmissão de ideias e fatos, oriundos de comunidades de pessoas surdas do Brasil.〙

(clique aqui para ver texto na íntegra)


Então, como este profissional deve atuar?


A RESOLUÇÃO SE 8, de 29-1-2016 específica a Atuação do docentes habilitados/qualificados em Libras. Dividido em 9º Artigos o documento dispõe desde a formação básica para este profissional bem como suas atribuições nas escolas da rede estadual de ensino.

RESOLUÇÃO SE Nº 8, de 29 DE JANEIRO DE 2016
Dispõe sobre a atuação de docentes com habilitação/ qualificação na Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS, nas escolas da rede estadual de ensino, e dá providências correlatas. 
Para consultar o texto original, abra a página
http://siau.edunet.sp.gov.br/ItemLise/arquivos/8_16.HTM


RESOLUÇÃO SE Nº 29, DE 23 DE JUNHO DE 2015
Dá nova redação ao artigo 10 da Resolução SE 61, de 11-11-2014, que dispõe sobre a Educação Especial nas unidades escolares da rede estadual de ensino.
Para consultar o texto original abra a página
http://cape.edunet.sp.gov.br/cape_arquivos/LegislacaoEstaduual/Resolucoes/Resolucao_SE29_230615.pdf



RESOLUÇÃO SE Nº 61, DE 11 DE NOVEMBRO DE 2014
Dispõe sobre a Educação Especial nas unidades escolares da rede estadual de ensino.
Para consultar o texto original abra a página
https://midiasstoragesec.blob.core.windows.net/001/2017/03/resoluo-se-61-2014.pdf


RESOLUÇÃO SE Nº 32, DE 17 DE MAIO DE 2013
Dispõe sobre as atribuições do Núcleo de Apoio Pedagógico Especializado – CAPE, em diretorias de ensino, e dá providências correlatas.
Para consultar o texto original abra a página
http://siau.edunet.sp.gov.br/ItemLise/arquivos/32_13.HTM?Time=17/04/2023%2016:01:24



Mas, como esse profissional deve atuar eticamente????

(Clique aqui)




quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Comunicação Transcultural


        👀  Princípios Básicos para a Comunicação Transcultural
          〰〰〰〰〰〰〰〰〰〰〰〰〰〰〰〰〰
💭  A comunidade surda faz parte de uma minoria linguística. 
                                                        Como assim minoria linguística? 
                                                        Calma que vou explicar.
👉 As sociedades foram, ao longo do tempo, convencionando códigos de comunicação denominados de língua. A língua, então, passa a ser usada de forma majoritária em sua forma oral-auditiva. 
 👀 Mas, em todos os países, existem as minorias linguísticas que por algum motivo (etnia e ou emigração) mantém suas línguas de origem em seus grupos, embora a língua oficial do país seja outra. Por exemplo, os povos indígenas no Brasil, nos Estados Unidos e na França. Os indivíduos dessa minoria linguística, geralmente são marginalizados e precisam se tornar bilíngues para poderem participar das duas comunidades.
👂No caso do indivíduo surdo, em todos os países, são minorias linguísticas pois, utilizam a Língua de Sinais. Mesmo quando nascem em lares de comunidades ouvintes, a forma como o surdo compreende o mundo é visual-espacial e não oral-auditiva, o que já o diferencia no processo de aquisição da Língua Portuguesa (no caso dos surdos brasileiros).
Sendo assim, é importante entendemos que, para que possamos nos aproximar da comunidade surda, faz-se necessário aprender a sua língua bem como entender como eles veem o mundo. 
Neste sentido, o conceito de comunicação transcultural nos auxilia nos seguintes aspectos:  


  1. Ser Aprendiz:
Se relacione com as pessoas de outra cultura como um aprendiz. Descobrir deles mesmos quem são e quais são as suas necessidades. Não entrar pensando que já sabe tudo. Eles possivelmente, não sentirão a necessidade de alguém de fora dizer-lhes o que fazer.

  1. Aprender um pouco e usar muito:
Peça ajuda em aprender a língua nova e usar o que você aprende. Há uma tendência das pessoas ajudarem a quem precisa de ajuda. Seja vulnerável e aprenda com seus erros.

  1. Conhecer as Pessoas:
Enquanto aprendemos uma língua nova conhecemos pessoas e descobrimos quais são as suas necessidades. Então adquirimos melhores condições de compartilhar de modo significativo.

  1. Tirar as Barreiras:
Tenha certeza que sua maneira de vestir, falar, agir etc. está construindo pontes de confiança, e não erguendo barreiras de desconfiança. Tente evitar (ao Máximo possível) qualquer procedimento ofensivo quando se entra em uma nova cultura.

                                        (BRADFORD Kevin, Apostila de introdução à missões. São Paulo. p. 43).

Aquisição e Aprendizagem



sexta-feira, 2 de março de 2012

Filosofias Educacionais para surdos


Filosofias Educacionais para os surdos no Brasil

A-   Oralismo

      É a filosofia educacional que defende, apenas, com o ensino e o uso da língua oral, através de vários métodos, tais como: verbo tonal, leitura labial e outros. As pessoas que seguem a filosofia do Oralismo, só ensinam a língua portuguesa e, geralmente, não aceitam a língua de sinais. Tem como objetivo aproximar o surdo, ao máximo, ao mundo dos ouvintes.

B-   Comunicação Total

         É a filosofia que procura desenvolver todas as habilidades da comunicação, tais como: a fala, a audição, os sinais, leitura, escrita e outros recursos. A Comunicação Total usa muito o “Bimodalismo”.
   B.1- É a utilização simultânea das duas modalidades da língua: oral-auditiva e gestual-visual, misturando as duas línguas e deformando-as.
     
   C- Bilinguismo

         Defende o uso de duas línguas pela mesma pessoa. O surdo que sabe a língua de sinais e o português é bilíngue. Basicamente, bilinguismo é o aprendizado da Língua de Sinais separado de outra língua.

   D-   Pidgin

          É a utilização de palavras de uma língua com a estrutura de outra. O pidgin surge do intercâmbio de uma língua com outra e o encontro de duas estruturas linguísticas, onde uma se sobre põe à outra.

Fonte:  MORAL, Silvia Janaina. Quebrando o silêncio: um breve documentário sobre o mundo dos surdos. Itu: Ottoni Editora, 2005.